Contamos apenas com a Cruz Vermelha e a ajuda pontual de algumas indústrias farmacêuticas”, relata o médico, que, no entanto, não se deixa abalar. “Dá muita satisfação ver a melhora do paciente que não teria condições de se tratar”, garante ele.
“Dá muita satisfação ver a melhora do paciente que não teria condições de se tratar”
Mesmo sem o apoio governamental, o Brasil sem Alergia consegue assistir cerca de 10 000 pessoas por mês. E sem burocracia, algo bem diferente do que ocorre nos serviços públicos. Não é preciso ser encaminhado por nenhum médico ou instituição. Basta marcar a consulta pelo site http://www.brasilsemalergia.com.br. “Recebemos qualquer um. Mas, como estamos com a nossa capacidade esgotada, gostaria que aqueles que têm plano de saúde ou algum poder aquisitivo dessem preferência a outros colegas”, apela Bossois, que é pesquisador assistente do Departamento de Genética da Universidade Laval, no Canadá, e no segundo semestre passará a atender gratuitamente também na Santa Casa de Misericórdia, no Centro. “Além de promovermos a reabertura do serviço, montaremos o primeiro laboratório internacional de terapia gênica do Brasil, voltado para o desenvolvimento da imunoterapia para o câncer”, adianta ele.
Link da reportagem: https://vejario.abril.com.br/cidade/marcello-bossois-fundou-o-projeto-brasil-sem-alergia/