Porque acontecem as rinites alérgica e não alérgica ?
Quais são os tipos de rinite ?
Porque as rinites acometem mais frequentemente em determinadas pessoas ?
Como é feito o diagnóstico da rinite ?
Como fazer o tratamento da Rinite Alérgica ?
Recomendações para prevenção da rinite alérgica
Quanto tempo leva para que as vacinas de rinite funcionem?
Quantas injeções de vacina para rinite são necessárias?
Aonde encontro tratamento com vacina para rinite alérgica ?
TRATAMENTO DA RINITE ALÉRGICA COM VACINAS
O Brasil Sem Alergia oferece procedimentos de prevenção, combate e controle da rinite alérgica incluindo o uso de vacinas anti-alérgicas
ACESSE TAMBÉM VÍDEOS SOBRE TRATAMENTO ALÉRGICO COM VACINA
Porque acontecem as rinites alérgica e não alérgica ?
O nariz tem várias funções, quando ao contato do ar, como filtrar, humidificar, aquecer, dar ressonância a voz e drenar as secreções dos seios da face. Por isso, ao contato com com substâncias irritativas e alérgenos (substâncias que causam alergia), que poderiam prejudicar a saúde dos pulmões, ocorre uma reação inflamatória na tentativa de impedir a entrada dessas substâncias alergênicas ao organismo.
Dessa forma, há uma inflamação no nariz (rinite) que provocaria sintomas e sinais que caracterizariam a rinite alérgica: - Entupimento nasal, coriza (nariz escorrendo), espirros, coceira e diminuição da capacidade de sentir cheiro (anosmia).
Quais são os tipos de rinite ?
As rinites também podem ser dividas em rinite isolada, quando antinge somente o nariz, e rinite conjugada, quando associada a outro órgão como rinoconjuntivite, rinosinusite, rinite associada a asma e dermatite atópica.
No caso das rinites não alérgicas podem ser provocadas por infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, por determinados tipos de medicamentos, alterações hormonais, envelhecimento, aumento da pressão arterial e por distúrbios gástricos como a doença do refluxo gastroesofágico (aonde há o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago).
As rinites, dependendo do tipo, como a alérgica, podem ter origem hereditária, ou seja, caso você tenha algum ascendente (pais, avós) que sofra desse problema, a chance de você desenvolver alergia aumenta muito. Além disso, há um fenômeno, recentemente descoberto, chamado epigenética. A epigenética é a interação do ambiente, meio que se vive, hábitos de vida, na modulação do nosso genoma. Dessa forma, genes podem ser ativados ou desativados, havendo uma reorganização, para o bem ou para o mal, do sistema imunológico. .Em adição, essa informação de modulação do genoma pode ser passada para as gerações futuras. Isso explicaria o porquê, nos tempos modernos, estar havendo uma explosão de casos de alergias, incluindo a rinite alérgica, principalmente em grandes cidades.
Porque as rinites acometem mais frequentemente em determinadas pessoas ?
Outro assunto interessante é a interação de processos irritativos com as alergias. A rinite alérgica pode se manifestar quando o paciente entra em contato com alérgenos como pêlos de animais, ácaros (que se alimentam de descamação de pele, pêlos e penas), pólens, mofo e alguns alimentos.. Na rinite irritativa causada por substâncias como perfume e desinfetantes, uso de alguns medicamentos, infecções por bactérias e vírus, há a piora da rinite alérgica devido ao aumento da absorção dos alérgenos na mucosa inflamada. Além disso, quanto mais alergia você tiver, mais vai haver a produção das "proteínas de adesão". Essas proteínas de adesão facilitam a penetração de vírus , aumentando ainda mais o processo irritativo e, por conseguinte, aumentando mais as alergias. Por isso, para que não haja essa retro-alimentação da doença, a rinite alérgica precisa ser tratada de forma holística, não somente no controle da alergia, como também, na prevenção de infecções e no controle ambiental.
Como é feito o diagnóstico da rinite ?
Como comentando anteriormente, a rinite alérgica é divida em rinite alérgica isolada e rinite alérgica conjugada a outros sistemas e órgãos. Na rinite alérgica isolada, o diagnóstico do agente causador torna-se mais complexo, visto que, todo o processo inflamatório fica restrito ao nariz. Dessa forma, exames complementares como o prick teste para alergia (teste de puntura na pele usando gotas com alérgenos), assim como, a dosagem do anticorpo de alergia IGE, tornam-se prejudicados pois não há manifestação sistêmica da doença. Alguns estudiosos, na alergia, têm estudado a realização do teste alérgico de provocação nasaldo alérgeno (diretamente no nariz), para identificação dos agentes causadores e a indicação de imunoterapia específica, vacina de alergia para rinite, para o tratamento com vacinas anti alérgicas da rinte isolada. Como comentado sobre a imunoterapia para alegia com rinite isolada, a produção das células t reguladoras poderiam estabilizar a rinite, mesmo ela não tendo ação sistêmica.
Na rinite alérgica conjugada, como a rinosinusite, rinoconjuntivite, rinite associada com asma e dermatite atópica, já fica mais fácil a identificação do agente agressor, visto que, nesses casos, há um comnpromentimento do corpo inteiro. Dessa forma, a dosagem do anticorpo IGE específico de forma direta (através de exames de sangue para alergia) e indireta (através do prick teste), torna mais fácil a identificação do agente agressor e a elaboração de esquema de tratamento com imunoterapia específica anti-alérgica (vacina de alergia) de acordo com a sensibilização do paciente. Importante, sempre pensar que a rinite alérgica pode vir associada com algumas complicações como pólipos nasais, cistos de retenção, desvios de septos nasais com obstrução, hipetrofia de cornetos nasais e demais alterações. Por isso, uma avaliação clínica criteriosa, em conjunto com o otorrinolaringologista torna-se muito necessária. Exames como a rinoscopia, videonasolaringoscopia (rígida ou flexível) e exames de imagem como a tomografia de seios da face, podem ser necessários para um diagnóstico preciso e tratamento com vacina eficaz.
Como fazer o tratamento da Rinite Alérgica ?
-- Irrigação nasal com soro fisiológico, para higiene do nariz - Essa modalidade serve tanto para a rinite isolada como para a composta. Essa medida deve ser feita, diariamente, após a indicação do seu médico. Os profissionais de saúde, em sua maioria, indicam sempre alto volume de soro fisiológico com baixa pressão e aplicação com a boca aberta. Essa forma de aplicação além de evitar que o paciente desenvolva inflamação do ouvido (oitite média), favorece a retirada eficaz dos resíduos acumulados no nariz. A irrigação com alta pressão é feita somente em alguns casos, com estrita indicação do seu médico, como na rinite com poliplose nasal;
- Uso de corticóides nasais - A utilização desses medicamentos, como budesonida nasal, furoato de fluticasona nasal (Avamys), mometasona (Nasonex), diminuem a inflamação do nariz, reduzindo a absorção de alérgenos e a quantidade de proteínas de adesão a vírus e bacterias. Esse tratamento é muito seguro, eficaz e, quando indicado pelo seu médico, pode ser feito, por longo prazo, tanto para rinite alérgica isolada como para rinite alérgica conjugada a outros órgãos e sistemas;
- Uso de medicamentos sistêmicos - Medicações para alergia como os anti-histamínicos, corticóides orais e injetáveis e inibidores de leucotrienos (montelucaste, zafirlucaste), podem ser feitos com a indicação do seu médico Alergista. Não use medicamentos por conta própria sem antes conversar com o seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde;
- Uso de vacinas anti-alérgicas para rinite - O único tratamento que ensina o organismo a não ter mais alergia, que produz anticorpos bloqueadores ao anticorpo IGE, que estimula a produção de células t reguladoras para equilibrar o seu organismo (homeostase), é o uso da imunoterapia, vacina de alergia para a rinite alérgica. A vacina para rinite alérgica deve ser feita sempre com a supervisão de seu médico Alergista e de acordo com o resultado do teste alérgico ou teste de provocação nasal.
Recomendações para prevenção da rinite alérgica
- A Retirada de elementos que acumulem poeira e ácaros (controle ambiental) é muito importante. Evitar tapetes, cortinas, carpetes, bichos de pelúcia, edredon, forrar o colchão e travesseiro com material impermeável do tipo napa ou pvc, retirar produtos com cheiros fortes como desinfetantes, perfumes, amaciantes de roupa e sabões em pó com perfumes. A troca por produtos anti-alérgicos e hipoalergênicos é muito importante;
– Evitar usar aspirador de pó, trocando por panos úmidos ou dispositivos de aspiração que usam água para reter os detritos. Aspiradores com filtro HEPAtambém podem ser considerados;
– usar máscaras quando na limpeza dos móveis da casa;
– manter os ambientes arejados e expostos ao sol durante a maior parte do tempo;
– lavar as roupas pessoais e de cama, pelo menos, uma vez por semana. Lavar as roupas guardadas há algum tempo antes de usá-las;
– manter animais de estimação em ambiente fora de casa e evitar que subam nos estofados ou nas camas onde as pessoas dormem. Lembrem que o ácaro gosta de queratina e tanto a pele de humanos como o pêlo de animais, contém queratina na sua composição;
– praticar de atividade física, não fumar, beber com moderação e alimentar-se de forma saudável Eliminar os alimentos que deflagram o aparecimento da rinite;
– hidratação adequada para fluidificar as secreções a ajudar a eliminação dos alérgenos;
- Nunca se auto medicar. Buscar o seu médico Alergista para a prescrição de esquema terapêutico adequado e específico ao seu perfil clínico.
Quanto tempo leva para que as vacinas de rinite funcionem?
O tempo para que as vacinas de alergia, também conhecidas como imunoterapia, produzam efeitos significativos pode variar de pessoa para pessoa. Geralmente, os benefícios começam a se manifestar após algum tempo de tratamento contínuo. Muitas pessoas notam uma redução nos sintomas após cerca de 6 semanas de imunoterapia.
No entanto, o tratamento completo pode durar de 3 a 5 anos, e a consistência na administração das doses é fundamental para o sucesso. Durante esse período, é comum receber injeções regulares ou doses sublinguais, dependendo do tipo de imunoterapia prescrito.
É importante discutir expectativas e cronograma específicos com o médico ou Alergista que está gerenciando o tratamento. Cada caso é único, e a resposta ao tratamento pode variar.
Quantas injeções de vacina para rinite são necessárias?
O número de injeções necessárias para a imunoterapia da rinite alérgica pode variar. Normalmente, o tratamento começa com uma fase de aumento, onde as injeções são administradas mais frequentemente para aumentar gradualmente a dose do alérgeno. Essa fase inicial pode durar vários meses.
Depois da fase de aumento, muitas pessoas passam para a fase de manutenção, onde as injeções são administradas em intervalos mais espaçados, geralmente a cada 2 a 4 semanas. O período total de tratamento pode variar, mas é comum que a imunoterapia dure de 3 a 5 anos.
O número exato de injeções dependerá do plano de tratamento recomendado pelo médico com base na resposta do paciente ao longo do tempo. É importante seguir as orientações do profissional de saúde para obter os melhores resultados.
Aonde encontro tratamento com vacina para rinite alérgica ?
Você encontrará tratamento com vacina para rinite alérgica em todas as unidades do Brasil Sem Alergia que estão situadas no Rio de Janeiro, Curitiba, Niterói, Estados Unidos e África (Republica da Guiné). Agende sua consulta online.
"O uso das vacinas para rinite alérgica é o único tratamento que muda a história natural da doença, ensinando o organismo a não ter mais a alergia"
SAIU NA MÍDIA
No Brasil, 30% da população possui algum tipo de alergia, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Como as pessoas em tratamento devem agir?
Pacientes que apresentam doenças como rinite, bronquite e asma, podem ter mais facilidade quando se trata da contaminação por vírus e bactérias causadores de gripes e resfriados, por exemplo. O médico e coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, Dr. Marcello Bossois, explica que isso acontece em função do paciente alérgico produzir a chamada proteína de adesão.“O ambiente inflamado da mucosa do paciente que pode ser nariz, brônquios e garganta, produz a proteína de adesão que funciona como uma espécie de gancho para vírus e bactérias. O processo é o seguinte, o paciente respira o ar contaminado que ao passar pelas vias respiratórias coloca o vírus em contato com essas proteínas que são produzidas pelo organismo do alérgico e faz com que o vírus penetre mais facilmente dentro do organismo. Esse é o motivo pelo qual o paciente alérgico geralmente fica doente com uma certa constância”, elucida o responsável pelo Projeto Brasil Sem Alergia.
O papel de ter medidas com foco na prevenção se tornam cada mais evidentes e a vacinação é uma delas. Vacinas que protegem o organismo de doenças como influeza, H1N1 ou até mesmo pneumococos (que causa pneumonia), podem nesse momento amenizar e até mesmo ajudar a salvar vidas